O mundo do futebol parou naquela noite de 19 de novembro de 1969. Vasco e Santos disputavam uma partida pelo antigo Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão.
O placar apontava1x1. Pelé é lançado por Clodoaldo e, com a marcação de dois jogadores vascaínos, vai ao chão dentro da área. O árbitro marca o pênalti. Duvidoso.
Repórteres do mundo inteiro estavam ali para registrar mais esse possível feito do Rei. Até a torcida do Vasco comemorou a marcação. O estádio inteiro gritava: “Pelé, Pelé, Pelé”.
A história do futebol teria mais um capítulo contado no estádio do Maracanã.
Não deu outra. “Ele”, como se referia Walter Abrahão, narrador esportivo, a Pelé, cobrou a penalidade firme e rasteiro no canto esquerdo do goleiro Andrada, que quase estraga a festa defendendo o indefensável.
Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, atingia mais um recorde dentro da sua fantástica carreira: 1000 gols marcados.
Um gol comentado no mundo inteiro, talvez até mais do que a própria descida do homem à Lua em 21 de julho daquele mesmo ano. O futebol sorria mais uma vez.
E você, o que teria a falar sobre os 1000 gols do Pelé?
(Imagem: Blog Odir Cunha)